“Em princípio, não existe indivíduo suspeito e sim atitude suspeita”
O silêncio e as representações raciais na formação dos soldados da PMESP
DOI:
https://doi.org/10.14244/contemp.v14.1292Resumo
Este artigo explora a articulação entre silêncio, segredo, militarização e a invisibilização de representações sobre raça e suspeição na formação policial da Polícia Militar de São Paulo. A partir da análise de materiais qualitativos (documentos, entrevista, observação), problematiza-se os sentidos que silêncio e segredo assumem na produção narrativa de representações sobre raça e suspeição pela corporação. Narrativas unívocas silenciam sobre representações raciais, operando a partir da racialização da atenção a lugares, objetos e disposições. Silêncio e segredo ligam-se pela percepção da corporação sobre cidadania, alteridade, e seu papel social: de proteção da integridade institucional e de seu imaginário de ordem, de composição seletiva e racializada.
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