A violência obstétrica no Brasil

Problematizações interseccionais sobre a expropriação de pessoas que gestam

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14244/contemp.v15.1358

Resumo

Este artigo problematiza a violência obstétrica no Brasil, tomada como um dispositivo historicamente forjado pelo racismo, pelo machismo, pelo classismo e pelo capacitismo estruturais. Evidenciaram-se as interseccionalidades que permeiam a violência obstétrica com foco nas relações de poder atreladas, sobretudo, às seguintes categorias de privilégio/opressão: gênero, étnico-racial, classe, geração, escolaridade e deficiência. Tais marcadores sociais impõem prescrições culturais e cerceamentos à liberdade do corpo que gesta, subjugando- o e submetendo-o a vulnerabilizações e (des)cuidados.

Biografia do Autor

Rogério Machado Rosa, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina. Graduado em Psicologia (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Mestre em Educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenador do Núcleo Vida e Cuidado: estudos e pesquisas sobre violências - NUVIC/CED/UFSC e Líder do Grupo de Pesquisa do CNPQ - NUVIC: Núcleo Vida e Cuidado: estudos e pesquisas sobre violências. 

Renata Orlandi, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Realizou pós-doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina e pós-doutorado em Psicologia pela Universidade Autônoma de Barcelona. 

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Publicado

2025-12-22