“A terra não é pra vender. Ela foi feita por nhanderu”
Kokue jopara versus arrendamento para atividades do agronegócio
DOI:
https://doi.org/10.14244/contemp.v15.1422Resumo
O arrendamento em Terras Indígenas se impõe como um dos impasses da vida atual para os Kaiowá e Guarani, derivado das transformações provocadas pelo avanço das frentes agropastoris em seus territórios a partir do final do século XIX. Neste artigo, pretendo discutir etnograficamente o arrendamento monocultor e suas redes de relações contra as kokue jopara, roças tradicionais diversificadas. Este fenômeno se vincula à pressão direta do agronegócio contra os territórios indígenas e é deflagrador de uma nova modalidade de desterritorialização, que institui um conflito entre os indígenas que cedem ao assédio e os que se recusam.
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